Em 1960 aos 15 anos, foi convidado a participar do grupo “Os Cantores de Ébano” lançado
por Ismael Correa e cujas canções “Leva eu” e “Uirapuru” figuraram nas paradas de sucesso.
Em 1966, com o fim do grupo, formou ao lado de Caetano e Jorge o aclamado trio “Os três tons”,
que imediatamente emplacou “Chega mais pra La” (African beat) e “Joga a rede no mar”, grandes sucessos
da época.
Com novas idéias em mente, em 1968 surgia o grupo “Os Uirapurus”, conjunto vocal que eternizou
a canção “Viola enluarada” e que infelizmente durou apenas dois anos.
Início dos anos 70 e Osmar Navarro rebatizou Nilson com o pseudônimo Denilson, graças à existência de um homônimo naqueles dias.
Denilson foi então introduzido à noite paulistana, cantando
nas boates “Viva Maria” e “Sinhá Moça” e finalmente iniciou sua carreira internacional, com uma temporada
na Cidade do México, onde pela primeira vez teve contato com estrelas da música mundial como Quincy Jones e Liza Minelli.
Na carreira solo, Denilson lançou vários singles e alguns LPs, dentre eles “Razão, Samba e Forma”, “Meu idioma é Samba”
e “Momentos Especias”, onde ficou claro que Denilson se tornara um
intérprete bastante variado, lição que aprendeu nas longas noites de São Paulo.
Já no início dos anos 80 foi considerado o melhor intérprete de Sambas de Enredo de São Paulo, sendo
campeão com a escola de samba Vai-Vai. A partir daí se apaixonou pelo Carnaval e passou a exercer a função de comentarista
carnavalesco, função essa que exerce com muito orgulho até hoje.
A partir de 1985 começou a fazer suas primeiras incursões aos Estados Unidos, baseando-se na cidade
de Nova Iorque, onde se apresentava com freqüência no “Via Brasil”, no cassino “Sands” em
Atlantic City e no “Scala” em Miami.
Em uma de suas passagens pela America, Denilson teve a
honra de se apresentar com uma então desconhecida cantora que muito pouco tempo depois veio a tornar-se Whitney Houston, hoje
considerada por ele (e não só por ele) uma das maiores vozes femininas de todos os tempos.
Anos 90 e mais um desafio pela frente. Dessa vez no comando da casa noturna “Sun Flash”
ao lado dos amigos Evaldo Gouveia, Francis Bringel e do saudoso mestre Duarte.
Depois de mais um grande sucesso e muitas amizades cultivadas, era hora de seguir seu rumo e voltar
suas atenções ao cenário musical alternativo. Dessa vez, Denilson encarava um
desafio maior: ser maestro do Coral Anhembi, o que desempenha até os dias de hoje também com muito orgulho.
Nos últimos dez anos, Denilson incorporou o sobrenome ao
seu pseudônimo, tornando-se Denilson Benevides e lançou os trabalhos “The
Voice”, “Ainda bem que aqui tem”, “The Voice II” e “Benevides por Benevides”.
Agora, Denilson Benevides lança “Eu sei que vou te
amar” seu mais recente trabalho onde, pela primeira vez, trabalha em conjunto com seu filho Fabrício Benevides na produção
musical.
A partir daí, Denilson Benevides espera firmar-se de uma
vez por todas como um dos grandes intérpretes da música brasileira.